HISTÓRIAS
DO CEMITÉRIO DO CATUMBI
PARTE
12 (de 13)
Francisco Souto Neto
A obra biográfica Visconde de Souto: Ascensão e “Quebra no Rio
de Janeiro Imperial, escrita em coautoria por mim e minha prima Lúcia
Helena Souto Martini, conta com um APÊNDICE em sua parte final, da página 457 à
510, subintitulado O Cemitério do Catumbi”,
no qual faço o relato do que foi a minha luta desde o ano de 1969 – há quase
meio século – pela preservação do setor
histórico da referida necrópole do Rio de Janeiro, onde estão sepultados os
mais importantes vultos históricos do Brasil Imperial.
O Apêndice conta com 13 capítulos.
Este é o 12º capítulo do Apêndice.
APÊNDICE
O CEMITÉRIO DO
CATUMBI:
DEPOIMENTO DE
FRANCISCO SOUTO NETO
12
1997 – UM SALTO NO TEMPO
No começo do
ano de 1997 minha saudosa mãe, Edith Barbosa Souto, recebeu um telefonema
quando eu não estava em casa e deixou anotados um número de telefone do Rio de
Janeiro e o nome da pessoa que desejava falar comigo. Tenho guardada a anotação
feita pela mão já não muito firme da minha querida mãe, que viria a falecer
apenas quatro meses depois.
O nome
anotado era o de Cláudia Girão Barroso, do MEC, então instalado no Palácio
Gustavo Capanema, no 9º andar da Rua da Imprensa n.º 16, para onde liguei
imediatamente.
Disse-me a
sr.ª Barroso que não se tinha muita certeza do nome de quem teria partido o
pedido para que se iniciassem estudos visando ao tombamento do Cemitério do
Catumbi, mas que, como meu telefone e nome lá estivessem anotados, ela desejava
me contar que finalmente aquele tombamento estava para se tornar uma realidade,
e que ela fazia questão de me comunicar, porque imaginava que essa notícia me
deixaria muito feliz.
Disse-me
saber do mapeamento que eu fizera do Cemitério do Catumbi no passado e pediu-me
para enviar-lhe uma cópia do mesmo.
Tive um
sentimento de júbilo. A longa batalha, enfim, estava sendo vencida. Apesar de
tantas perdas, eu não tinha lutado contra moinhos de vento.
-o-
CONTINUA NA PARTE 13
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