quinta-feira, 31 de março de 2022

VIAGEM PELA AMÉRICA DO SUL EM 1967 - 20ª PARTE - PARADA EM SÃO PAULO E FIM DA VIAGEM EM PONTA GROSSA, por Francisco Souto Neto.

 

 
Francisco Souto Neto em casa, em Ponta Grossa, em 1967.

  

Comendador Francisco Souto Neto

 

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VIAGEM PELA AMÉRICA DO SUL EM 1967

 

20ª PARTE


 PARADA EM SÃO PAULO

E FIM DA VIAGEM EM PONTA GROSSA

 

por  Francisco Souto Neto

 

 

         SÃO PAULO

 

Proveniente de Buenos Aires, tive que fazer o trecho de Porto Alegre a São Paulo passando por cima de Curitiba porque na capital do Paraná não existia aeroporto internacional. Desembarcando em São Paulo, aproveitei para visitar meus parentes e no dia seguinte tomei um ônibus diretamente para Ponta Grossa, onde eu residia.

O Caravelle decola rumo a São Paulo e passamos sobre a famosa ponte levadiça de Porto Alegre.


O Caravelle voa rumo a São Paulo.


Aproximando-nos de São Paulo.


Bairros de São Paulo.


Aproximamo-nos do Aeroporto de Congonhas.


Após me hospedar num hotel, vou à casa de minha avó Mãe Nina. Lá encontro vários parentes. Acima estão Mãe Nina (minha avó) com Francisco Alberto (filho de minha tia Iraty), com nossa tia Mariinha e sua filha Silvana.


Minha linda tia Mariinha, que é casada com o deputado Homero Silva (pioneiro da televisão no Brasil).


Tia Mariinha.


Minha tia Mariinha com duas de suas três filhas: Maria Cristina e Silvana.


Eu entre duas queridas tias: Mariinha e Cecy.


Minha avó Mãe Nina entre as filhas Cecy, Mariinha e Jurema.


Chega Maria Cecília (filha de minha tia Mariinha) com seu marido Aristides.


Tia Jurema leva-me à casa de minha outra tia Iraty.


Minha tia Iraty (casada com Adalberto Emílio) e seus três filhos: Gilberto, Francisco Alberto e Marisa.


Minha família toda de lindas mulheres: Cecy, Jurema, Mãe Nina, Iraty e Marisa.


   PONTA GROSSA

 

No dia seguinte tomei um ônibus diretamente para Ponta Grossa, onde encontrei minha mãe muito bem. Ela estava hospedando sua irmã, minha tia Nêmesis, de Campo Grande, que estava passando um mês, a passeio, em minha casa. Encontrei minha irmã Ivone também com ótima saúde, em sua segunda gravidez já aparente.

As fotos acima, tiradas em São Paulo, e as que seguem abaixo, em Ponta Grossa, estão aqui não apenas para registrar o final de minha longa viagem, mas também para rememorar como era a minha vida em 1967, cercado de familiares e parentes queridos.

Meu pai tinha falecido há apenas quatro anos, eu trabalhava no Banco do Estado do Paraná e estávamos recompondo as nossas vidas. Eu ingressara no Banestado há apenas dois ou três anos através de concurso público, no cargo de escriturário, no qual fui muito bem classificado e por isso pude escolher ficar lotado na agência de Ponta Grossa, onde eu residia com minha mãe e irmã.

Como minha viagem seria cara, eu fiz uma rifa de meu projetor de cinema de 16mm, com vários filmes, que tinha sido de meu pai e naquele tempo era um luxo. Hoje rifas são irregulares e ilegais, mas naquela época eram comuns e aparentemente normais. Fiz 999 números na minha rifa, e cada pessoa escolhia três números. Vendi quase todos os números, pois vizinhos de casa e amigos dos meus colegas de trabalho ficaram sabendo, e assim muita gente desejou participar do sorteio. O sorteio correu pelos três últimos dígitos do primeiro prêmio da loteria federal em dia previamente anunciado. Venceu meu colega do Banestado, o Álvaro Augusto Santos. Tirei uma foto entregando o prêmio a ele. Na foto aparece também um outro colega, Geraldo Campanholi. Graças a essa rifa, consegui fazer a viagem sonhada.

Fiquei no Banestado até aposentar-me em 1991, com 30 anos de trabalho, conforme exigia a lei. Participei de concurso interno para inspetor da instituição e assim fui galgando patamares numa carreira que foi um sucesso graças ao meu empenho e séria dedicação ao trabalho, cujos frutos colho ainda hoje, apesar de o Banco oficial do Paraná ter sido criminosamente destruído pelo governador Jaime Lerner, ato este que acabou com a carreira política do outrora respeitado prefeito de Curitiba, agora metido em variantes da falcatrua.


Chegando em casa, encontro Mamãe muitíssimo bem.


Em frente do nosso prédio, Mamãe e sua neta Dione Mara.


Minha irmã Ivone (casada com o Dulci Col da Rosa), grávida da sua segunda filha, a Rossana.


Minha mãe estava hospedando sua irmã Nêmesis, de Campo Grande. Minha tia Nêmesis mostra que mulheres bonitas não existem somente na família de meu pai.


Minha linda tia Nêmesis vendo prospectos dos países que visitei na América do Sul.


Eu contando para minha tia Nêmesis as peripécias da minha viagem.


Minha tia Nêmesis e minha mãe conversando.


Ainda uma foto de minha tia Nêmesis, que passou um mês hospedada conosco.


Para encerrar, duas fotos: minha cunhada Aparecida com os chihuahuas dela e de meu irmão, em Nova York, onde moram.


Meu irmão Olímpio. E vida que segue.

  

FIM

 

EM FOTO ATUAL, O AUTOR FRANCISCO SOUTO NETO AOS 78 ANOS DE IDADE.

 

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