sexta-feira, 30 de setembro de 2016

MEMÓRIAS DESVENDADAS NA ACADEMIA DE LETRAS JOSÉ DE ALENCAR. Por FRANCISCO SOUTO NETO para o PORTAL IZA ZILLI.

PORTAL IZA ZILLI

Francisco Souto Neto aos 16 anos, em sua casa.

Iza Zilli


Comendador Francisco Souto Neto

Memórias desvendadas na Academia de Letras José de Alencar

Francisco Souto Neto

Na qualidade de membros da Academia de Letras José de Alencar, em Curitiba, reunimo-nos uma vez ao mês no Palacete dos Leões para confraternizar e para tratarmos de assuntos tanto de interesse da própria Academia, quanto da comunidade. Recentemente sua presidenta, Anita Zippin, instituiu o quadro “Com a Palavra”, que consiste em cada associado, durante alguns instantes, discorrer sobre a sua própria vida. O objetivo é o de que confrades e confreiras se conheçam um pouco melhor.

FOTO 1 – Meu irmão Olímpio, seguido de minha irmã Ivone (nesse tempo não existiam fotos a cores, mas esta foi magnificamente pintada por nossa Tia Juracy, que era uma sensível artista plástica) e eu aos 7 meses em foto de abril de 1944.

No corrente mês de setembro, dia 21, coube a mim me aprofundar no meu passado para trazer à tona algumas lembranças marcantes. Como sempre, nosso companheiro João Carlos Cascaes filmou a reunião, à qual, além dos já mencionados, compareceram também Arioswaldo Trancoso Cruz, Celso de Macedo Portugal, Hamilton Bonat, Lílian Guinski, Noilves Araldi, Sandra Moreira Oliveira, Tânia Rosa Ferreira Cascaes e Vera Rauta.


FOTO 2 – Minha família em 1951: meu irmão Olímpio aos 17 anos, seguido de minha mãe e meu pai. Em primeiro plano, eu aos 7 anos e Ivone aos 13.

Sem me aperceber, falei durante um tempo excessivo. Através da gravação do amigo Cascaes, noto que abordei muitos assuntos sem grande importância e não me referi a outros muito mais relevantes. Além disso, justamente para não me estender em demasia, não mencionei o período entre os anos de 1953 e 1954, quando moramos em Campo Grande, MS, e Presidente Venceslau, SP. As memórias daquele tempo são muito intensas, e para falar sobre as lembranças dos parentes e amigos naquelas cidades, eu precisaria de um tempo extenso de que não disporia naquela palestra. Assim, concentrei as referências à minha infância e adolescência à cidade de Ponta Grossa, onde chegamos em 1948 aos meus 5 anos, provenientes da minha cidade natal, a citada Presidente Venceslau. Em Ponta Grossa, meu pai foi diretor de redação do diário Jornal do Paraná, e mais tarde diretor geral da Rádio Central do Paraná.

Seja como for, a experiência de compartilhar lembranças com amigos foi uma oportunidade para desvelar alguns acontecimentos ocorridos na infância e rememora-los
.
Na 1ª PARTE da minha fala, lembrei-me das agruras e alegrias nos quatro anos de curso primário, e nos quatro seguintes do ginásio. Quando falei que meus amiguinhos costumavam apanhar dos seus pais e das professoras, não me lembrei de acrescentar que a minha infância foi maravilhosa principalmente porque meus pais, inteligentes, bondosos e liberais, JAMAIS levantaram a mão para agredir os filhos. Eu nunca levei nem sequer um tapa, nem um beliscão, nem um puxão de orelha, por isso me escandalizava ao ver isso acontecer com outras crianças. Esta é a...

1ª PARTE:



Abaixo, algumas fotografias do tempo do meu jardim-da-infância e curso primário em Ponta Grossa:

FOTO 3 – Saída da minha casa para o primeiro dia de aula no jardim-da-infância em 1950: meu vizinho Carlos Roberto Emílio, eu e minha irmã Ivone, ela já no ginásio. A ordem era: todos de mãos dadas até chegarmos com segurança ao colégio.

FOTO 4 – Ainda usando chuca-chuca, com meu velocípede, no quintal.

FOTO 5 – No fundo do quintal, minha mãe com minha irmã Ivone (que segura o gato Juju), ladeada por mim (com o cabelo já cortado) e meu amigo Carlos Roberto Emílio, ambos segurando minhas galinhas de estimação, respectivamente Dengosa e Birro. Em frente à Ivone, nosso amiguinho Saulo de Tarso Schmidt Vasconcellos que perderia a vida aos 7 anos em triste acidente.

FOTO 6 – Eu com o gato Juju. À direita, minha casa de 1948 a 1952, época em que meu pai era diretor de redação do Jornal do Paraná.

FOTO 7 – Meus pais Arary Souto e Edith Barbosa Souto em frente à nossa enorme árvore de Natal em 1949.

Abaixo, algumas fotografias do tempo do ginásio (de 1956 a 1959), também em Ponta Grossa. Estudei na Academia (nome pelo qual era conhecido o Ginásio Ponta-Grossense). Morávamos então na Rua Augusto Ribas nº 571, pegado à Câmara Municipal, entre a Rua XV de Novembro e a Marechal Deodoro, a 50 metros do Edifício e Cine Ópera.

FOTO 8 – Meu irmão Olímpio em casa em 1957.

FOTO 9 – Minha irmã Ivone em casa em 1957.

FOTO 10 - Papai e Mamãe no Natal em 1959.

FOTO 11 – Ivone no Natal, com a Sweet dormindo sobre o tapete.

FOTO 12 – Francisco Souto Neto aos 16 anos, em casa. A pintura na parede, na sala principal, dentro do “barzinho”, foi feita por meu irmão, que era artista.

FOTO 13 – Mamãe em casa.

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Na 2ª PARTE do filme, conto que meu pai nunca enriqueceu. Nunca comprou uma casa própria e sempre moramos em casas alugadas, porém espaçosas e bonitas. Ao falar sobre os antepassados do meu pai, para não me exceder no tempo, eliminei referências a meu avô, Francisco Souto Júnior, mas seria interessante se tivesse contado que ele, tendo se tornado engenheiro e geólogo, entre as décadas de 20 e 30 iniciou estudos no solo de São Pedro (cidade do interior paulista, região de Campinas), onde supunha que encontraria petróleo. Começou a prospecção, encontrou nafta, e acreditando que estaria próximo a um grande bolsão, ampliou a busca por petróleo. Infelizmente a nafta era em proporções ínfimas e, na sua longa busca, meu avô perdeu tudo o que tinha. Daí, a geração seguinte não ter herdado nenhuma fortuna, e meu pai ter batalhado na vida como uma pessoa da classe média. Esta é a...

2ª PARTE:



Algumas fotografias deste período em que residimos na Rua Augusto Ribas em Ponta Grossa poderão ser vistas aqui:

FOTO 14 – Meu pai, Arary Souto, na Vila Velha.

FOTO 15 – João Vargas d’Oliveira Júnior (filho de Dª Argentina e do deputado João Vargas de Oliveira) foi um dos grandes amigos no período ginasial. 

FOTO 16 – Minha mãe recebe três amigas muito queridas. Na foto: Argentina Vargas de Oliveira, Romilda Lange, minha mãe Edith Barbosa Souto e Graziela Pinto Maia.

FOTO 17 – No alto da escadaria da minha casa da Rua Augusto Ribas, com três amigos: em primeiro plano Joãozinho (João Vargas d’Oliveira Jr.) e os gêmeos James e Júlio Gizzi (os gêmeos já faleceram, infelizmente).

FOTO 18 – Meu pai (à esquerda) feliz por hospedar sua mãe (minha avó a quem chamávamos de Mãe Nina) e seus irmãos Jurema e Moacyr.

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Na 3ª PARTE do filme, conto que meu pai me estimulava a ir ao cinema. O Cine Ópera, em Ponta Grossa, como disse acima, ficava a poucos metros da minha casa. A vida era então perfeita. Tudo mudou radicalmente quando meu pai começou adoecer em 1961 e 1962, e veio a falecer em 1963. Esta é a...

3ª PARTE:



Abaixo, algumas fotografias que aludem ao Cine Ópera. E ao falecimento do meu pai.

FOTO 19 – Numa tarde de chuva, da janela da minha casa fotografo minha mãe (de capa preta) e minha irmã (de capa branca) atravessando a Rua Augusto Ribas, rumo à Rua XV. Ali na esquina vê-se o Edifício e Cine Ópera.


FOTO 20 – Aos 16 anos, no palco do Cine Ópera, fez-se a entrega dos diplomas de conclusão do curso ginasial. Meu pai tinha sido convidado para fazer parte da mesa das autoridades, e quando meu nome foi chamado e subi ao palco, para minha surpresa foi o meu próprio pai que me entregou o diploma.

FOTO 21 – Nossa casa da Rua Augusto Ribas. Após o portão, havia a escadaria que levava à residência. Lá no alto, por incrível que pareça, tínhamos jardim, horta e um galinheiro. O pedaço da outra construção à esquerda, era a Câmara Municipal de Ponta Grossa. Ambas as construções foram demolidas, e no lugar delas existe agora uma gigantesca agência do Banco do Brasil.

FOTO 22 – Estudo para a placa funerária de meu pai, com detalhe do seu retrato em óleo sobre tela pintada por Vilmar Lopes.

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Na 4ª PARTE do filme, damos um salto de mais de dez anos que abrangem o trabalho que exerci na agência do Banestado em Ponta Grossa, para alcançarmos o tempo em que prestei concurso interno para inspetor do Banestado, e depois fui convidado para iniciar um extenso período em Curitiba como Assessor de Diretoria. Esta é a...

4ª PARTE:



Abaixo, algumas fotografias dos mais de dez anos trabalhando na agência Banestado em Ponta Grossa, seguido de uma total mudança de vida, quando passei no concurso interno para inspetor da instituição, e dois anos depois comecei a receber convite de diretores para assessorá-los.

FOTO 23 – Em 1966, três anos após o falecimento do meu pai, eu e minha mãe começávamos a voltar à vida normal.

FOTO 24 – Em 1966, três anos após o falecimento do meu pai, eu e minha mãe começávamos a voltar à vida normal.

FOTO 25 – Em 1966 subi ao balcão da Casa Romano e tirei uma foto de todos os meus colegas do Banestado em Ponta Grossa.

FOTO 26 – Ainda em 1966 tirei uma foto com meus colegas do 1º ano de Direito.

FOTO 27 – Em 1968 a família de minha irmã Ivone aumentava. Minha afilhada Dione Mara ganhava a irmãzinha Rossana.

FOTO 28 – Em 1968 participo da minha primeira antologia a convite de Lúcia Itamara Hoffmann. Do livro “Um jovem é um jovem” participaram Sérgio Zan, Circe Lejambre, Francisco Souto Neto, Acyr Macedo, Teresa Daitchmann, Tereza Cristina Pusch, Ennio Toniolo, Léa Brigola, Matilde Fayad, Milton Rubele, Eliana Krum, Piragibe Souza, Milton Ribas, Marli Geting e José Cordeiro. Não apareceram na foto os coautores Taras Kultcheki, Ulysses Camargo Ribas, Maria Estela Wambier, Luiz Lima, Lucilda Carneiro, Alceu Martins e Josué Fernandes.

FOTO 29 – 1975, ano em que Francisco Souto Neto passa no concurso para inspetor do Banestado. Na foto, com seu chihuahua Quincas Little Poncho.

FOTO 30 – Em 1976 transfiro-me para a Direção Geral do Banestado em Curitiba, a convite do Dr. Paulo Schultz Filho (sentado, ao centro), ladeado por Laerte, Waltenir Pereira Porto e Adão Vilmar de Oliveira.

FOTO 31 – Em 1978 minha avó paterna, Mãe Nina (Annolina de Barros Souto) completava 90 anos.

FOTO 32 – A convite de Dr. Ivo Meirelles de Almeida, passo a ser Assessor de Diretoria do Banestado em 1978 (Governo Jayme Canet Júnior).

FOTO 33 – Em 1980 visito meu irmão Olímpio e sua esposa Aparecida em Nova York.

FOTO 34 – Olímpio e seus instrumentos musicais.

FOTO 35 – Eu e minha cunhada Aparecida.

FOTO 36 – Minha cunhada Aparecida e sua chihuahua Pipoca Poncho.

FOTO 37 – Ainda em 1980, Mamãe e nosso chihuahua Quincas Little Poncho.

FOTO 37-A – Ainda em 1980, Mamãe e nosso chihuahua Quincas Little Poncho.

FOTO 37-B – Ainda em 1980, Mamãe e nosso chihuahua Quincas Little Poncho.

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A 5ª PARTE da minha narrativa alcança o fim do regime militar e a chegada dos primeiros diretores do Banestado na pós-ditadura. Esta é a...

5ª PARTE:



Abaixo, algumas fotografias do período acima narrado:

FOTO 38 – Em 1980, Lourival Guebert (durante os quatro anos dos Governos Nei Braga e do “mandato tampão” de José Hosken de Novais), que foi um diretor ético e sério. Disse-me: “Não estou aqui para atender políticos!”, e empregávamos um método infalível para afastar políticos corruptos, método este inventado pelo Dr. Paulo Schultz e que teve continuidade com seu sucessor Adão Vilmar de Oliveira.

FOTO 39 – Turma da Carteira de Crédito Rural e Agroindustrial do Banestado em 1981. Eu apareço nesta foto. Onde está Wally? Em pé, da direita para a esquerda, sou o quinto.

FOTO 40 – Este era meu gabinete, contíguo ao do diretor.

FOTO 41 – Minha colega e grande amiga Mercedes Pilati, que viria a se tornar uma atriz. Nesta foto, com o reflexo das luzes do meu gabinete, eu “desenhei” suas sobrancelhas e cílios, e lágrimas escorrendo dos seus olhos. Chamei a foto de “Mercedes Cibernética”.

FOTO 42 – A despedida de Lourival Guebert. Da esquerda para a direita: Geraldo, Nardi, Souto Neto, Lourival, João e Elzi.

 FOTO 43 – Em 1983, Octacílio Ribeiro da Silva (o primeiro diretor do período pós-ditadura) e seu assessor pessoal Francisco Souto Neto. O diretor do Banestado e o assessor formariam uma “dobradinha cultural” que marcaria época na história do Banco do Estado do Paraná e da cultura paranaense. Ambos atravessaram todo o Governo José Richa, depois o “mandato-tampão” do Governo João Elísio Ferraz de Campos, e o primeiro ano do Governo Álvaro Dias. De fins de 1982 a 1987.

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A 6ª PARTE da minha narração refere-se ao sucesso dos primeiros Salões Banestado e o início da formação do Programa de Cultura. Durante o Governo José Richa o Banestado começou a investir maciçamente em cultura, graças ao apoio de recebi do diretor Octacilio Ribeiro da Silva. Foi inaugurado o 1º Salão Banestado de Artistas Inéditos em 1983, que se realizou anualmente até 1991 sob minha direção, quando me aposentei. Durante alguns anos chegou a substituir o Salão dos Novos, da Secretaria de Estado da Cultura, quando aquele, o dos Novos, entrou em recesso. O “meu” Salão sobreviveu à minha aposentadoria e foi realizado até 2000, ano em que o Banco do Estado do Paraná foi extinto pelo péssimo Governo Lerner. Mas antes passaríamos ainda pelo mandato-tampão do Governador João Elísio Ferraz de Campos e pelo primeiro ano do Governo Álvaro Dias. Esta é a...

6ª PARTE:


FOTO 44 – Começavam as notícias nos jornais relativas à criação do Salão Banestado de Artistas Inéditos (SBAI).

FOTO 45 – Francisco Souto Neto pediu a ajuda de apenas um funcionário para organizar o SBAI, Tadeu Petrin. A comissão julgadora do primeiro salão constituiu-se de um trio independente e altamente qualificado: Mazé Mendes, Jair Mendes e Alberto Massuda. Em todos os salões posteriores, sempre uma comissão respeitada julgava com total independência as obras inscritas. Com ética e honestidade, jamais sugeri algum artista para ser classificado. Por isso mesmo as comissões julgadoras foram sempre livres para classificar e desclassificar as obras, e também por isso os Salões Banestado ganharam a confiança do público.

FOTO 46 – Os vencedores do 1º SBAI (eleitos pela comissão julgadora composta por Mazé Mendes, Jair Mendes e Alberto Massuda): Heloísa Maria Machado Moreira, Rubens Faria Gonçalves e Dorothy de Souza Rocha.


FOTO 46-A - Museu Banestado, Francisco Souto Neto e sua placa.

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Na 7ª PARTE da minha narrativa recordo-me de que desde o Governo José Richa eu cumulava os cargos de Assessor de Diretor e de Assessor para Assuntos de Cultura. Tanto êxito houve durante os quatro anos que, ao ser eleito Álvaro Dias, ele convidou Dr. Octacilio para permanecer no Banco, mas agora como diretor da empresa conglomerada Banestado Reflorestadora. Era o ano de 1987. Meu gabinete de assessor era decorado com telas de Calderari e vasos com folhagens exuberantes. Entretanto, Dr. Octacílio “caiu” em 1988. Fui convidado por Edisson Eleri Faust para assessorá-lo. Ele era vice-presidente do Conglomerado Financeiro Banestado e presidente da Banestado Crédito Imobiliário. Como ele passava o dia na vice-presidência, em Santa Cândida, cedeu-me seu gabinete na presidência da Banestado Crédito Imobiliário na Av. Marechal Deodoro, no 7º andar do prédio em cujo térreo funcionava a Galeria de Arte Banestado que era administrada por Vera Munhoz da Rocha Marques e Clarissa Lagarrigue. Homem de grande sensibilidade, deu-me carta branca para expandir o Programa de Cultura que, então, já abrangia três galerias de arte (Curitiba, Londrina e Ponta Grossa), o Museu Banestado (idealizado e inaugurado por mim), o Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos, o Coral Banestado, e o apoio à literatura (através de lançamento de livros), ao teatro e ao cinema. O Projeto Barracão, idealizado por Constantino Viaro, foi integrado ao Programa de Cultura e chegou a construir três teatros que, por imposição contratual, chamaram-se “Teatros Banestado”. Um deles ainda existe e atuante, no interior do Estado. Mas também caiu o Dr. Faust num ano turbulento, e o presidente do Banestado, Carlos Antonio de Almeida Ferreira, me chamou para a sua assessoria. Passei a ser o Assessor para Assuntos de Cultura da Presidência do Banestado. Doutor Almeida era um mecenas e formou uma dupla imbatível na História do Paraná com o Secretário de Estado da Cultura René Ariel Dotti. Minha coluna da imprensa, originalmente no Jornal Indústria & Comércio, passou a ser publicada também em dois outros, na revista Charme, e transformou-se em programa de rádio (Rádio Estadual) apresentado por mim mesmo aos sábados, a convite de Heron da Luz Trindade, de Sale Wolokita e com apoio de René Dotti. Meu programa de rádio tornou-se um sucesso, pois eu entrevistava artistas plásticos, e era um treino para um programa que eu deveria comandar na Tevê Estadual. Durante os três anos seguintes do Governo Álvaro Dias, Dr. Almeida me manteve no gabinete da presidência da BCI, onde contei com o apoio da secretária Flávia Maria Moreira Salles. Paralelamente pertencei a diretorias e conselhos consultivos de instituições ligadas à cultura paranaense: conselheiro do Museu de Arte do Paraná, diretor do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos, conselheiro do Sistema Paranaense de Museus, diretor da Associação de Amigos dos Museus de Curitiba: Museu de Arte Contemporânea, Museu da Imagem e do Som e Museu Paranaense, conselheiro do Programa de Cultura da Telepar, e outros. Esta é a...

7ª PARTE:



Algumas fotografias do período em questão:

FOTO 47 – Meu belo gabinete na Banestado Reflorestadora, como Assessor do Diretor Octacilio Ribeiro da Silva e Assessor para Assuntos de Cultura do Banestado.

FOTO 48 – A secretária da diretoria, Marlene Jakubiu.

FOTO 49 – Na despedida do Dr. Octacílio, em 1987, todos os colegas da Banestado Reflorestadora.

FOTO 50 – Edisson Eleuri Faust, Nely Almeida e Francisco Souto Neto. Dr. Faust era o vice-presidente do Banco do Estado do Paraná e presidente da Banestado Crédito Imobiliário. Foi quem me convidou à sua assessoria após a saída do Dr. Octacilio. A vereadora Nely Almeida era sua tia. Continuei como Assessor para Assuntos de Cultura.

FOTO 51 – Meu gabinete de Assessor para Assuntos de Cultura do Banestado, na Av. Vicente Machado.

FOTO 52 – Esta era a sala de espera para o meu gabinete.


FOTO 53 – Colegas deste período: Emerson Seraphim, Flávia Moreira Salles, Heron da Luz Trindade, Cláudia, eu e Cecília.

FOTO 54 – No mesmo ano de 1987, com a queda do Dr. Faust, o presidente do Banco, Carlos Antonio de Almeida Ferreira, me convidou a assessorá-lo. Manteve-me no mesmo gabinete do ex-presidente da Banestado Crédito Imobiliário. A foto acima é da inauguração do Salão Banestado de Artistas Inéditos. Da esquerda para a direita: Carlos Antonio de Almeida Ferreira, Francisco Souto Neto, René Ariel Dotti (Secretário de Estado da Cultura), Tereza Koch, Vera Munhoz da Rocha Marques, Sofia Diminski, Rosane Fontoura e Wilma Vanessa Wambier.

Deste ponto em diante, seguem fotografias de páginas de diferentes álbuns, contendo recortes de jornais da época. São apenas algumas páginas, para que se tenha uma ideia dos elogios que recebia o Programa de Cultura do Banestado. Na verdade, a minha coleção envolve muitas centenas de páginas com recortes agrupados. O volume de publicações é imenso, impressionante. Eis aqui apenas algumas das páginas que eu fotografei aleatoriamente, sem nem fazer uma prévia seleção:



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FOTO 89-A - Detalhe da revista VEJA


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A 8ª PARTE (FINAL) do filme de João Carlos Cascaes envolve os comentários de alguns dos presentes à reunião presidida por Anita Zippin. Esta é a...


8ª PARTE (FINAL):



Abaixo, algumas fotografias de João Carlos Cascaes, dos presentes à reunião de 21 de setembro de 2016:

FOTO 94 – Ariadne Zippin Lorenzet (Pani em Casa).

FOTO 95 – Celso Portugal, Arioswaldo Trancoso Cruz, Anita Zippin, Tânia Rosa Ferreira Cascaes, Vera Lúcia Rauta, Hamilton Bonat.

FOTO 96 – Arioswaldo Trancoso Cruz.

FOTO 97 – Jornal Bolsa de Valores, de Ariadne Zippin Lorenzet, sendo examinado pelos acadêmicos.

FOTO 98 – O Jornal Bolsa de Valores aberto sobre a mesa.

FOTO 99 – Artigo de Francisco Souto Neto: “O fio de Ariadne” na página 2 da edição 03 (Setembro 2016) do jornal Bolsa de Valores.

FOTO 100 – Francisco Souto Neto, Lílian Guinski, Celso Portugal.

FOTO 101 – Noilves Araldi, Tânia Rosa Ferreira Cascaes, Anita Zippin.

FOTO 102 – Após a reunião, Tânia Rosa na frente do Palacete dos Leões.

FOTO 103 – Ao término de uma reunião da Academia de Letras José de Alencar, posam em frente ao Palacete dos Leões: Dione Mara Souto da Rosa, Francisco Souto Neto, João Carlos Cascaes, Anita Zippin, Rubens Faria Gonçalves, Tânia Rosa Ferreira Cascaes, Hamilton Bonat e Celso Portugal.


FOTO 104 - Francisco Souto Neto em casa com seu chihuahua Paco Ramirez.

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