sexta-feira, 5 de maio de 2017

CULTURA HOLLYWOODIANA PONTA-GROSSENSE ou O ICÔNICO CINE ÓPERA por Francisco Souto Neto


A monumental fachada do Cine Teatro Ópera (Álbum de Ponta Grossa, editado por Itacil Ferreira de Oliveira). 

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Iza Zilli

Comendador Francisco Souto Neto

Cultura hollywoodiana ponta-grossense
ou
o icônico Cine Ópera

Francisco Souto Neto

       Vivi minha infância e adolescência em Ponta Grossa. No final da década de 40 vi a construção do Edifício Ópera, com cinco andares, o mais alto da cidade e o primeiro com elevador. Era um prédio residencial e seu andar térreo foi ocupado pela monumental entrada do Cine Teatro Ópera, inaugurado em 1950, com 1.400 lugares e os assentos do balcão em couro ou courvin vermelho, no cruzamento das ruas XV de Novembro e Augusto Ribas, uma localização privilegiada. Os cinco andares do prédio de design elegante e a horizontalidade robusta do cinema impressionavam os ponta-grossenses.

FOTO 1 – Panorama de Ponta Grossa mais ou menos em 1948 ou começo de 1949. À esquerda, o Cine Ópera em construção. À direita, a catedral.

FOTO 2 – Foto aérea de Ponta Grossa em 1949 ou 1950. As setas indicam os três cinemas da cidade, a catedral e os locais da residência de Francisco Souto Neto entre as décadas de 40 e começo da de 50, e depois entre os anos de 1955 e 1962.

 
FOTO 3 – Ponta Grossa circa 1950. A antiga catedral domina o horizonte. À direita, o Edifício (o mais alto da cidade) e Cine Ópera. À esquerda, com quatro andares, o segundo prédio mais alto e o segundo a contar com elevador, o Edifício Santana.

       Em 1950 já existiam dois cinemas em Ponta Grossa. O Renascença, inteiramente de madeira, estava dotado de um palco. Seus camarotes, ou “frisas” com as chamávamos, tinham um encanto singular e todas as paredes eram pintadas de verde oliva. O outro cinema, o Império, que era tido como “mal frequentado”. Diziam correr um rio sob o mesmo, e temia-se que o prédio desabasse. O Ópera, suntuoso, tornou-se imediatamente o preferido pelo hight society.

As chanchadas da Atlântida e os seriados

       O filme inaugural foi Carnaval no Fogo, um acontecimento inesquecível para o menino que eu era, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito e Grande Otelo, com Eliana Macedo e Adelaide Chiozzo. Eliana era a “namoradinha do Brasil” e a atriz mais conhecida e com o maior salário do país.

FOTO 4 – O cartaz de Carnaval no Fogo.


FOTO 5 – Eliana Macedo, a artista máxima da Atlântida Cinematográfica, com Anselmo Duarte.

 
FOTO 6 – Cena de Grande Otelo e Oscarito em Carnaval no Fogo.

 
FOTO 7 – Oscarito em primeiro plano. Ao fundo, Eliana Macedo e Adelaide Chiozzo.

       Abaixo, uma cena de filme em que Eliana canta e dança evocando Carmen Miranda, observada por Anselmo Duarte e Grande Otelo:


       Os filmes adorados pelas crianças das matinês aos domingos eram quase sempre “farvéste”, como os garotos pronunciavam farwest, estrelados por Roy Rogers e outros cowboys daquela época. Mais importantes ainda eram os seriados. A cada domingo projetava-se um novo capítulo. Os seriados mais famosos daquele início da década de 50, foram A Deusa de Joba (Darkes Africa no original), de 1936, e O Homem Foguete (King of the Roquet Men), de 1949.
       Depois de adulto, quando surgiram os filmes copiados em fitas VHS, comprei Deusa de Joba para rever aquilo que tanto me entusiasmara na infância, e me surpreendi com a baixíssima qualidade do seriado, uma produção paupérrima, primária e monótona, que certamente seria tratada com a maior indiferença pelas crianças da atualidade.

FOTO 8 – Cartaz do seriado A Deusa de Joba.

 
FOTO 9 – Cena com dois homens alados.

       Se alguém quiser ter uma ideia de como era o seriado A Deusa de Joba, eis o link de uma parte da série:


       Ao contrário do Capitão Marvel que voava pelos poderes outorgados pelo velho Shazam, o herói do seriado O Homem Foguete era impulsionado por dois propulsores atados às espáduas. Eu e meu amigo Carlinhos – Carlos Roberto Emílio – brincávamos de voar enquanto corríamos pela rua com duas garrafas amarradas às costas.

FOTO 10 – Cartaz de O Homem Foguete.

 
FOTO 11 – O Homem Foguete em ação.

       Abaixo, o link do seriado completo O Homem Foguete, para quem se dispuser a verificar essa história fantasiosa e inverossímil que tanto encantava as crianças:


       Mas as crianças do começo da década de 50 não assistiam apenas às matinês. Com muita frequência acompanhavam os pais nas sessões à noite. Aos sete, oito ou nove anos eu costumava ir ao Ópera com meus pais aos domingos. Quando eu não conseguia acompanhar as legendas com a necessária agilidade na leitura, meus pais me explicavam, com paciência, o que estava acontecendo. 
       Os filmes de Hollywood demoravam de um a dois anos, para chegar aos cinemas de Ponta Grossa. Dois deles, projetados entre 1950 e 1951, que fizeram grande sucesso, foram Joana D'Arc, com Ingrid Bergman, e Sansão e Dalila, com Victor Mature e Heddy Lamarr. Eu estava entre os meus 6 e 7 anos. Em minha memória, sempre tive a certeza de ter assistido a esses dois filmes no Cine Ópera... Entretanto as memórias de crianças dessa idade podem ficar retorcidas com a passagem das décadas. Digo isto porque o memorialista Antônio Celso Moreira, de Ponta Grossa, me comprovou que esses filmes foram exibidos no Cine Império e não no Ópera.



FOTO 12 – Cartaz de Joana D’Arc (1948).

 
FOTO 13 – Cartaz de Sansão e Dalila (1949).

       A música de Sansão e Dalila, por Victor Young, ficou para sempre gravada em minha memória. Muitos anos mais tarde comprei um exemplar do referido filme em VHS, e me senti surpreso com o fato de que a trilha sonora, de fato, estava registrada na minha memória com toda a sua fidedignidade.
       Abaixo, a apresentação de Sansão e Dalila com a bela música de Victor Young, e os cinco primeiros minutos do filme:


Hollywood

       Ao começar a cursar o 1º ano do ginásio em 1956, eu e minha família já morávamos na Rua Augusto Ribas, a 50 metros da porta de entrada do Cine Ópera.

FOTO 14 – Na foto acima, o Edifício e o Cine Ópera estão coloridos em amarelo. Residíamos na Rua Augusto Ribas nº 571. Minha casa está com o telhado pintado de vermelho. Uma casinha no fundo do quintal era um quarto de despejo, que apelidamos de “rancho”, onde meu pai guardava ferramentas e muitos objetos sem utilidade à espera de um destino. Assim como os norte-americanos costumavam ter um sótão para guardar tudo o que não está em uso, nós tínhamos o “rancho”. O quarto era grande, onde também se encontrava a cama do Cacique, nosso cão perdigueiro. O nosso quintal está pintado de verde. Ali tínhamos um jardim, uma horta e um galinheiro. O telhado pintado de azul na foto acima, na esquina, era da Câmara Municipal de Ponta Grossa. No lugar do nosso casarão e da Câmara Municipal, hoje existe uma gigantesca agência do Banco do Brasil. Na ilustração acima, está agrupada uma foto da fachada da casa, o desenho da planta da casa no contexto do terreno... e uma fotografia do meu pai Arary Souto, que naquela ocasião era o diretor geral da Rádio Central do Paraná.

 
FOTO 15 – Rua Augusto Ribas com a “ilha” que separava as duas pistas. Na parte mais alta da cidade localizava-se o Cine Ópera, aqui visto de trás.

 
FOTO 16 – Minha mãe (com capa preta) e minha irmã (capa branca) atravessando a Rua Augusto Ribas em tarde chuvosa, para irem à bombonière da Anastácia, que naquele tempo funcionava colada ao Cine Ópera. Anos depois instalou-se no casarão do “lado de cá” da mesma Rua XV.

 
FOTO 17 – Dona Edith Barbosa Souto chegando em casa com o filho de 12 anos, Francisco Souto Neto, em 1956.


FOTO 18 – A cerimônia para entrega dos diplomas ao término do curso ginasial na Academia, foi realizada no palco do Cine Ópera. Era dezembro de 1959. Arary Souto foi chamado para compor a mesa das autoridades. Quando Francisco Souto Neto subiu ao palco para receber o diploma, para sua surpresa foi o próprio pai quem lhe entregou o documento.

FOTO 19 – O Cine Ópera no cartão postal acima, é como o víamos do portão de casa.


FOTO 20 – Olimpio Souto, o mais velho dos três irmãos, em casa, ouvindo Jane Froman.

FOTO 21 – Ivone Barbosa Souto (Ivone Souto da Rosa após o casamento), a irmã “do meio”, em casa, momentos antes de ir ao cinema.

FOTO 22 – Francisco Souto Neto, o irmão “caçula”, aos 15 anos, em casa.

       Meu pai era cinéfilo. Ele e minha mãe iam frequentemente ao cinema. A mim, ele dizia: “se você for comigo, eu pago seu ingresso e você economiza o dinheiro da sua mesada”. Meus pais eram muito liberais. Eu tinha toda a “liberdade com responsabilidade”. Meus colegas precisavam pedir aos pais para irem ao cinema, ou mesmo à casa de algum amigo. Se os pais estivessem mal humorados, simplesmente respondiam “não” e não havia o que discutir. Comigo era diferente. Eu apenas dizia a meus pais: “Vou ao cinema”, ou “vou a tal lugar”, e isto era o suficiente. Eram pais inteligentes que nunca levantaram a mão para agredir um filho.
       Os cinemas de Ponta Grossa tinham certas regras para a exibição dos filmes. Aos domingos havia matinê, quando projetavam trailers, o jornal cinematográfico da semana, quase sempre algum desenho animado – eu gostava muito do Possante, o ratinho voador –  e depois um filme do faroeste norte-americano, ou mexicano da Pelmex, ou ainda comédias com Jerry Lewis ou outros, e finalmente um capítulo do seriado. Ainda aos domingos, à noite projetava-se o lançamento de algum “grande” filme que, como disse anteriormente, chegava à estreia em Ponta Grossa com cerca de dois anos de atraso em relação a São Paulo e Rio. Eram sempre “lançamentos” de filmes norte-americanos “made in Hollywood”, estrelados pelas divas a respeito das quais os jovens tudo sabiam através da revista Cinelândia. Lana Turner em dramas, comédias com Doris Day e Rock Hudson, Jayne Mansfield e Marilyn Monroe, ou fitas com Esther Williams – que nadava o tempo todo; ela estava mais para sereia do que para atriz. Era assim o pasteurizado cinema hollywoodiano da época. Por exemplo, após uma noite mal dormida, agitando-se na cama, Lana Turner acordava com o cabelo perfeitamente penteado, nem sequer um fio fora do lugar. Não era habitual filmar em locação. Se o filme fosse com Carmem Miranda e a história se passasse no Rio de Janeiro, como em Uma Noite no Rio, ele era inteiramente filmado em estúdios, com pinturas do Rio de Janeiro no paredão próprio dos cenários.

FOTO 23 – Lana Turner.

 
FOTO 24 – Doris Day e Rock Hudson.

 
FOTO 25 – Sophia Loren com Jayne Mansfield.

FOTO 26 – Marilyn Monroe.

FOTO 27 – Esther Williams.

FOTO 28 – Carmen Miranda.

       Naquela metade do século XX, o cinéfilo jovem não se importava muito com o nome do diretor do filme. O que valia eram os atores, isto é, o glamour de Hollywood.
       No Cine Ópera, mas também nos outros, às segundas-feiras repetia-se o filme do domingo. Na terça-feira o programa era composto com dois filmes combinados ao acaso. Na quarta eram dois outros filmes. Na quinta o programa apresentava outros dois diferentes... e na sexta, idem. O programa dos sábados era pesado: projetavam três filmes diversos e “inéditos”.

FOTO 29 – Kim Novak

       É claro que eu ia também ao Império e ao Renascença. A propósito, foi no Império que eu assisti a um filme que me encantou, Ulisses, com Kirk Douglas, Rossana Podestá e Silvana Mangano. Naquele tempo alguns filmes eram feitos em dois idiomas: inglês e italiano ou inglês e francês. Mais habitualmente era feito num só idioma, o inglês original, depois dublado para o francês ou italiano. O Ulisses a que assisti, por sorte, era a versão italiana. Lembro-me de ter ficado impressionado com o italiano falado por Silvana Mangano, que fazia dois papéis: o de Penélope e da feiticeira Circe. Tão encantado me senti com o idioma que alguns dias depois me matriculei num curso de italiano ministrado pelo professor Bruno Enei, um excelente mestre, que era amigo e companheiro de Rotary Clube do meu pai.

FOTO 30– Silvana Mangano


       O cinema norte-americano podia, sim, ser muito criativo, como Hitchcock com seu Vertigo (Um Corpo que Cai), dirigindo uma Kim Novak de diáfana beleza, contudo havia muito mais a admirar no cinema do restante do mundo. Numa daquelas sessões de dois filmes diferentes, o segundo era falado num idioma estranho aos meus ouvidos. Tratava-se de A Fonte da Donzela, de Ingmar Bergman, filme sueco. Descobri que havia vida para  além de Hollywood.

FOTO 31 – Ponta Grossa edificando-se no começo da década de 60. Os dois primeiros edifícios com mais de 10 andares em Ponta Grossa foram o Marieta e o Bamerindus. Na foto acima o Edifício e Cine Ópera estão pintados de amarelo. Minha casa na Rua Augusto Ribas, que deste ângulo aparece somente a parte bem superior das paredes (quase no telhado) do lado norte, está assinalada em cor de abóbora. Ao falecimento do meu pai em 1963, mudamo-nos para um apartamento no prédio que está colorido em azul, na Rua Paula Xavier, entre XV de Novembro e Dr. Colares.

       Aos poucos fui descobrindo diretores que não eram fugazes e previsíveis como os gênios da lâmpada de Aladim, mas que podiam ser incrivelmente inovadores. Vittorio de Sica, Federico Fellini, Buñuel, Antonioni, Alain Resnais, Pasolini, Visconti, Rosselini, De Sica e toda uma plêiade de nomes extraordinários. O neorrealismo no cinema italiano foi absolutamente impactante.

Um salto no tempo e a poeira das estrelas

       Passaram-se os anos, passaram-se as décadas. O cinema da metade do século passado agora é só História. Para fazer face ao cinema mundial, o norte-americano também evoluiu enormemente. Hoje o cinema latino-americano está muito representativo. O mexicano tem surpreendido pelo seu profundo sentido social. O argentino também está num patamar notável. Que dizer do admirável cinema dos países asiáticos? 
        O próprio cinema brasileiro vem passando por um momento muito interessante e criativo, notadamente em Pernambuco. Tenho assistido a filmes pernambucanos dignos de prêmios internacionais. O cinema “tradicional” também evolui; para comprovar, basta assistir ao magníficoAquarius, de Kleber Mendonça Filho, com Sônia Braga. Mas isto será assunto para um artigo no futuro. Voltemos ao Cine Ópera. 
       Por algum tempo o Cine Teatro Ópera transformou-se um templo evangélico, mas felizmente depois de alguns anos voltou a ser cinema. Um pouco deformado, mas sobreviveu.
       Agora o edifício e o cinema cercam-se de modernos arranha-céus. 

FOTO 32 – Os três últimos andares do Edifício Ópera com seu terraço famoso, entre os prédios de Ponta Grossa que agora obstruem o horizonte (foto Marcelo Kaczmarech). 

       No último andar do Edifício Ópera funcionava o Clube dos Solteiros, do Nininho. E no terraço do prédio reuniam-se ao redor de um telescópio os membros da Sociedade Ponta-grossense dos Amadores da Astronomia. Meu pai Arary Souto foi diretor da referida sociedade, e algumas vezes o acompanhei ao terraço do Ópera, ávido para perscrutar visualmente o Universo.

FOTO 33 – O terraço do Edifício Ópera, onde se reunia a Sociedade Ponta-grossense de Amadores da Astronomia – SPAA, a cuja diretoria meu pai pertenceu por um tempo (fotomontagem Kaczmarech).

        Aguço o meu olhar e vejo no terraço do Ópera alguns amigos do meu pai, da diretoria da SPAA. Não vejo o meu pai ali. Bem me disse ele, há mais de 60 anos, nesse lugar, em noite estrelada, que somos todos poeira de estrelas. 
         Mas ainda ouço os sons dos filmes provindos do cinema logo abaixo. Primeiro, o tema de Sansão e Dalila. Logo depois, o batuque de Deusa de Joba...


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8 comentários:

  1. Ao que me consta o Ópera já existia antes. Na década de 30 o "footing" que era o passeio da rua XV, era feito entre o Ópera e o Renascença, na esquina da rua Sete de Setembro, depois Cine Inajá. O prédio novo do Ópera sim foi construído na década de 40.

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    1. Caro Mário! Então existiu um Cine Ópera anterior ao que nós conhecemos! É uma informação importante para a história dos cinemas em Ponta Grossa e que serve para enriquecer o nosso conhecimento sobre o assunto. Imagino que, neste caso, o antigo Ópera talvez tenha sido um cinema de madeira, como era o Renascença. Obrigado pelo esclarecimento.

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  2. Legal, fala do cinema e também das edificaçoes altas, pelas quais muito me interesso. Hoje mesmo estive em Ponta Grossa (sou de Castro) apreciando os edifícios gigantes de 30 andares que estão sendo construidos, mas nunca deixo de jogar um olhar aos antigos pioneiros que aparecem na matéria!

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    1. Oi, Juliano. Muito obrigado por ter escrito. Eu também me interesso muito por prédios altos e tenho acompanhado as novas edificações que estão revolucionando o "skyline" de Ponta Grossa. Também me entusiasmo com o pioneirismo de Camboriú, que já tem o edifício mais alto do Brasil e está construindo outros que vão superar os 50 andares. Há um endereço na internet que, se você ainda não conhece, vai interessá-lo muito. É este aqui: http://skyscraperpage.com/diagrams/

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    2. Temos o mesmo gosto, Francisco, acompanho Camboriú também, aliás é a única cidade do sul que deverá ficar à frente de PG em questão de altura. Conheço o Skyscraperpage, e acompanho também o Skyscrapercity, que possui ótimas páginas de Camboriú, Ponta Grossa e outras cidade. Procure este endereço, http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1521589, é o de Ponta Grossa, tudo que é de atual sobre edificações está lá, aproveite e crie um usuário e participe das discussões, eu estou lá com o nome Juliano Sky. Abraços, e mais uma vez obrigado por postar esta ótima matéria!

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    3. Oi, Juliano. Encontrei vários textos seus, mas as fotografias não abrem. Em seu lugar, um triângulo com um ponto de exclamação no centro. Em outros lugares aparece uma figura circular, como se fosse um velocímetro, em cujo centro vem escrito: 100%. Vou depois ver se descubro como entrar.

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    4. Oi, Juliano! Somente hoje, dia 3, li uma notícia do dia 31 de agosto, de que o Yachthouse Residente de Camboriú, que já está com 40 andares, livrou-se da ameaça de demolição e teve sua elevação aprovada até aos 80 andares. Será o prédio mais alto do Brasil. Eis a notícia: http://www.gazetadopovo.com.br/haus/imoveis/maior-predio-residencial-do-pais-faz-acordo-com-mpf/

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  3. Olá. Fico orgulhosa em saber que muitos admiravam os filmes escolhidos por meu pai.Com orgulho sou filha do WALDEMAR DO ÓPERA. Saudades das histórias por ele contada.Ele conseguia lotar o cinema.🙏🙏🙏

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