A caligrafia de Ricardo Freire.
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Comendador Francisco Souto Neto
Livro do MON e Ricardo Freire, o
calígrafo
Francisco Souto Neto
No dia 3
de julho de 2014 foi inaugurada uma exposição no MON – Museu Oscar Niemeyer, popularmente
conhecido como Museu do Olho, que me sensibilizou por enaltecer o trabalho que
desenvolvi no Banestado nas décadas de 80 e 90, quando exerci as funções de
Assessor para Assuntos de Cultura da diretoria e depois da presidência do
extinto banco oficial do Paraná.
A
história da exposição é a seguinte: em abril deste 2014 tive a grande
satisfação de receber em casa o jovem
Ricardo Freire, secretário e assessor de Estela Sandrini (Teca
Sandrini), então diretora do MON, para me entrevistar sobre o acervo de arte do
Banco e sobre a história do Museu Banestado, das Galerias de Arte e do SBAI –
Salão Banestado de Artistas Inéditos, estes integrantes do Programa de Cultura
do Banestado que foi por mim instituído. Tinha o MON por objetivo realizar uma exposição
retrospectiva com tal acervo que agora lhe pertencente, exceto por algumas
peças que foram destinadas ao Museu Paranaense.
Foto 1 – Abril de 2014, a visita de Ricardo Freire a Francisco Souto
Neto (segurando seu chihuahua Paco Ramirez) para uma entrevista. No álbum de
fotografias, o SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos e recortes de
jornais.
Foto 2 – Abril de 2014, a visita de Ricardo Freire a Francisco Souto
Neto para uma entrevista. No álbum, o cartaz inaugural do Museu Banestado e
reportagens em jornais.
Ricardo
Freire, formado em História Antiga e Medieval, exímio calígrafo, artista
plástico e talentoso ator (tem atuado nos Festivais de Teatro de Curitiba), chegou à
minha residência com as pesquisas já praticamente realizadas, pois de antemão
obtivera informações na internet sobre o Programa de Cultura do extinto banco,
e sabia do significado do SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, um
certame que foi tão importante que chegou a substituir o oficial Salão dos
Novos da Secretaria de Estado da Cultura durante os anos em que este esteve em
recesso. O SBAI descobriu e divulgou milhares de artistas plásticos em início
de carreira, inúmeros dos quais tornaram-se nomes de projeção nacional. Criei o
Salão Banestado em 1983 na companhia de Tadeu Petrin, que em sua inauguração
teve o nome de “Exposição de Artistas Amadores Funcionários e Clientes do
Banestado”. O SBAI foi inspirado na “Exposição de Arte do Cinquentenário do
Banestado”, realizada por Petrin em 1978 e que teve na comissão julgadora Ennio
Marques Ferreira, Neida Peil de Oliveira e o autor desta coluna. Três anos
depois criei o Museu Banestado e consolidei o Programa de Cultura do Banestado
que dava apoio não apenas a artistas plásticos, como também às letras (com o
lançamento de livros de escritores consagrados mas, principalmente, de novos
talentos literários), à música, ao teatro, ao cinema – à cultura em geral. Parte disto é o que evoca a exposição do MON.
Foto 3 – Em 3 de julho de 2014, o
MON inaugura a exposição que conta parte da história de Francisco Souto Neto em relação ao acervo
de arte do Banestado. Na foto: Sandra Fogagnoli,
Francisco Souto Neto, Estela Sandrini e Fernando Calderari na inauguração da exposição.
Foto 4 – Estela Sandrini e Francisco Souto Neto na parede
onde está o relato da história do Museu Banestado.
Foto 5 – A história do Museu Banestado.
Foto 6 – Meu dedo aponta à referência ao meu nome na parede
do MON.
Foto 7 – A parede que conta a história dos Salões Banestado
de Artistas Inéditos.
Foto 8 – Outra referência ao meu nome.
Foto 9 – À direita, tela de Mazé Mendes, que foi comissão
julgadora dum SBAI.
Foto 10 – À esquerda, optical
art de Osmar Chromiec e tela de Rubem Esmanhoto. Ambos fizeram parte de
diferentes comissões julgadoras do SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos.
Foto 11 – Vitrine com cartazes, documentos e fotos da
história do Banestado.
Foto 12 – Vitrine com cartazes, documentos e fotos da
história do Banestado. Texto de apresentação de Francisco Souto Neto num dos
livros publicados.
Foto 13 – Vitrine com cartazes, documentos e fotos da
história do Banestado. Aqui, o cartaz que anuncia a próxima criação do Museu
Banestado.
Foto 14 – Vitrine com cartazes, documentos e fotos da
história do Banestado. Detalhe do cartaz com alusão à criação do Museu
Banestado.
Foto 15 – Vitrine com cartazes, documentos e fotos da
história do Banestado. Na vitrine, foto de Francisco Souto Neto entre quatro outros
críticos de arte: Orlando Dasilva, Adalice Araújo, Nilza Procopiack e João Henrique do Amaral.
Foto 16 – Encerrando, Teca Sandrini e Francisco Souto
Neto.
A exposição ficou na Sala 8 durante dois anos,
com as paredes pintadas de amarelo, e no terceiro ano a mostra foi transferida
para uma daquelas duas galerias que funcionam como espaços de exposição e que
ligam os dois lados do edifício principal do Museu, agora com as paredes
pintadas de cinza claro. Essa “minha” exposição foi desmontada somente para dar
espaço à Bienal de Curitiba que se realiza neste final de 2017.
Foto 17 – No dia 11 de setembro de
2014, Francisco Souto Neto, membro da Academia de Letras José de Alencar, em
nome desta e da presidenta Anita Zippin, fez a entrega de Voto de Louvor a Teca Sandrini, na sala da
presidência do MON – Museu Oscar Niemeyer, por ter ela inaugurado a exposição
sobre o acervo do Banestado e sobre a atuação de Souto Neto como Assessor para
Assuntos de Cultura da Presidência do extinto banco estatal. Na foto aparecem
Cristiano Augusto Solis de Figueiredo Morrissy (presidente do MON), Estela
Sandrini (ou Teca Sandrini), Diretora de Cultura do MON, Francisco Souto Neto
(membro da Academia de Letras José de Alencar) e Ricardo Freire (assessor de
Teca Sandrini, ligado à Documentação do MON).
Em
fevereiro de 2016 recebi a visita de Ricardo Freire para presentear-me com o
livro “Museu Oscar Niemeyer”, onde fez-se referência ao meu trabalho como
Assessor para Assuntos de Cultura da Presidência do Banco do Estado do Paraná.
Foto 18 – Em fevereiro de 2016
Ricardo Freire leva de presente a Francisco Souto Neto o livro "Museu Oscar
Niemeyer" que conta a história da exposição do acervo do Banestado e menciona o
trabalho de Francisco Souto Neto como Assessor para Assuntos de Cultura da
Presidência do Banestado.
Foto 19 – Francisco Souto Neto
folheando o livro.
Foto 20 – Rubens Faria Gonçalves
(com seu cachorro Tibério Bouledogue) participa da reunião.
Foto 21 – O belo livro.
Foto 22 – Algumas páginas sobre o
acervo do Banestado.
Foto 23 – Algumas páginas sobre o
acervo do Banestado.
Foto 24 – Uma das páginas refere-se
a Francisco Souto Neto.
Do ano de
2014 a 2016 a exposição permaneceu na Sala 8 do MON, tendo sido vista por
muitos milhares de visitantes. No final de 2016 a exposição foi mudada para uma
das duas longas salas que ligam os dois lados do Museu. As mesmas palavras que
estavam escritas nas paredes de cor amarela, foram pintadas agora em paredes de
um cinza claro, como se vê nas fotos abaixo.
Foto 25 – Em 7 de julho de 2017, a
mesma exposição noutra sala do MON. As mesmas telas e as mesmas palavras nas
paredes, só que agora pintadas de cinza.
Foto 26 – Em 7 de julho de 2017, Francisco
Souto Neto aponta ao seu nome na parede do museu.
Foto 27 – Em 7 de julho de 2017, uma tarde
bem fria, Francisco Souto Neto sentado, aprecia a exposição.
Foto 28 – Em 7 de julho de 2017, Rubens Faria Gonçalves,
que acompanha Souto Neto à exposição do MON.
O livro que se refere à exposição,
entretanto, não continha uma dedicatória, e finalmente, em 14 de outubro de
2017, Ricardo Freire veio mais uma vez à minha casa, agora munido da sua caneta
especial para fazer a dedicatória com sua impressionante caligrafia – pois,
como disse acima, ele é um exímio calígrafo, considerado um dos melhores do
Paraná.
As fotos
abaixo registram esse encontro memorável.
Foto 29 – No dia 14 de outubro de
2017 Ricardo Freire visita Francisco Souto Neto especialmente para autografar o
livro e dedicá-lo ao amigo.
Foto 30 – Souto Neto fotografa
Ricardo Freire enquanto este, exímio calígrafo, faz a dedicatória com sua admirável caligrafia.
Foto 31 – Ricardo Freire
autografando.
Foto 32 – Missão cumprida.
Foto 33 – Livro autografado.
Foto 34 – Fim da visita.
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