PORTAL IZA ZILLI
- O maior Portal de comunicação social do Paraná -
Dino Almeida
Dino Almeida
e sua "Caiobá, a Divina":
histórias da crônica social.
histórias da crônica social.
(1ª Parte)
Francisco Souto Neto
Passei uns dias em Caiobá, tratando
de algumas reformas no apartamento de minha propriedade. Como sempre, no
inverno o lindo balneário toma um aspecto desértico de solidão e quietude. Quando
lá me encontro, não importa a estação do ano, eu não consigo me esquecer dos
tempos efervescentes em que o saudoso Dino Almeida – o mais famoso cronista social do Paraná – levava glamour e sofisticação ao litoral paranaense.
Dino Bronze de Almeida nasceu em 1937
e faleceu em 25 de abril de 2001 aos 64 anos, 45 dos quais dedicados ao
jornalismo. Formou-se em Direito. Começou no jornal A Tarde em 1955. Passou por
vários outros jornais, revistas, emissoras de rádio e de televisão. De 1964 até
2001, publicou uma coluna diária no jornal Gazeta do Povo. Foi eleito vereador
em Curitiba e esteve casado com Nadyegge Almeida durante 24 anos, com quem teve
quatro filhos.
FOTO 1 - Dino Almeida
Antes de me referir a Caiobá
propriamente dita, quero rememorar como conheci Dino Almeida, e dizer da
importância que ele teve na História do Paraná.
Fadlo Auak em Ponta Grossa e Dino Almeida em Curitiba
Em março de 1958 eu era um menino aos
14 anos de idade. Morava com meus pais e meus irmãos Olímpio (aos 23 anos) e
Ivone (aos 19) em Ponta Grossa, interior do Paraná. Meu pai, Arary Souto, tinha
sido diretor de redação do diário Jornal do Paraná, e era o diretor geral da
Rádio Central do Paraná, quando a televisão não tinha ainda chegado aos Campos
Gerais e o rádio era o principal meio de comunicação de massas. Residíamos num
belo casarão na Rua Augusto Ribas nº 571, entre a Rua XV de Novembro e a
Marechal Deodoro, pegado à Câmara Municipal de um lado, e a uns 50 metros do
Cine Ópera do outro lado.
Àquele tempo as famílias mais tradicionais
costumavam dar grandes festas que movimentavam a sociedade local. Meus pais não
gostavam muito dessas festas, mas meus irmãos, sim. Eu, aos 14 anos, nem
pensava em festas de adultos, pois me ocupava das tarefas escolares (iniciava aquele
período letivo matriculado no 3º ano ginasial), lia gibis, ia muito ao cinema
estimulado pelo meu pai, e me enturmava com os colegas da Academia, como era
chamado o Ginásio Ponta-Grossense.
Naqueles dias, Bernardo Sávio
Filho e Vera Nascimento Sávio costumavam ser os anfitriões mais notáveis da
cidade. Era a época dourada da crônica social, e o mais importante cronista de
Ponta Grossa chamava-se Fadlo Auak, heterônimo de Sebastião Nascimento Filho,
que assinava a coluna “Cortina de Seda” no Jornal da Manhã. Se numa festa não
houvesse a presença de um cronista social, ela seria considerada irrelevante. Num
exemplar de jornal que tenho em arquivo, de janeiro de 1958, Auak noticiou um “jantar
americano” oferecido pelos Sávio para o hight
society:
FOTO 2 – “Cortina de Seda”, de Fadlo
Auak, de janeiro de 1958.
Em tais ocasiões alguns dos casais
convidados e outros jovens costumavam dar mostras dos seus pendores artísticos.
Como se lê na coluna acima, Abdo David João apresentou números cômicos, João
Abrahão Maia (Janguta) dançou tango com sua esposa Graziela Pinto Maia – que fazia
parte da lista das dez senhoras mais elegantes do Paraná – Olímpio Souto tocou
violão e cantou, Ivone Souto e Chiquinho Missino apresentaram números de rock and roll, a anfitrioa Vera
Nascimento Sávio, Hebe Fernal e Grazinha Maia (filha de Graziela e Janguta),
que tinham sido ensaiadas pelo famoso professor Luiz Vilarejos, apresentaram um
número de dança espanhola. Assim eram as festas da alta sociedade na década de
50.
Três meses depois, o jovem cronista
social Dino Almeida, que vinha fazendo muito sucesso em Curitiba, encontrava-se
em Ponta Grossa para participar de um jantar a convite do casal André e Lélia
Fatuch. Naquela ocasião Dino Almeida foi apresentado ao casal festeiro Bernardo
e Vera Sávio, que os convidou para um chá em sua mansão na tarde do dia
seguinte. Durante esse chá, meus irmãos, que eram também convidados, conheceram
Dino Almeida e, simpatizando com o cronista, convidaram-no para uma “festinha”
(que é como denominavam as festas informais) em petit-comitée em nossa casa, no dia seguinte. Dino aceitou.
Conhecendo Dino Almeida em 1958
Durante o almoço meu irmão comunicou
ao nosso pai: “Papai, ontem eu convidei um moço que está fazendo sucesso com
uma coluna social em Curitiba, para uma festinha aqui em casa hoje à noite”.
Acrescentou que ele, Olímpio, e minha irmã tinham-no conhecido na casa dos
Sávio, e que se tratava de um rapaz muito bem educado e fino. Os convidados para
a “festinha” não seriam mais do que apenas umas 15 pessoas, dentre elas Nilton
Romanowski, Michel Acras, Zilá Lopes, Marli Mascarenhas, Vera Gaertner, Marlene Sant’Anna, Loil e Haydée
Noemberg, João Copla e alguns outros. Meus pais concordaram.
As festas do meu irmão eram ao som de
música popular norte-americana, nas vozes de Doris Day, Jane Froman, Julie
London, sempre à luz de velas. Minha mãe, Dª Edith Barbosa Souto, encomendava salgadinhos e doces.
Nessas ocasiões, meu pai não permitia bebida alcoólica, mas apenas
refrigerantes. E ambos, meu pai e minha mãe, permaneciam entre os convidados
até ao final da festa. Todos sabiam que beijos eram impróprios, e a simples
presença dos meus pais era o suficiente para que soubessem portar-se
convenientemente segundo os costumes da época.
Num dos momentos em que passei por
ali, meu irmão chamou-me e me apresentou ao Dino Almeida. Cumprimentei-o, comi
alguns doces e fui para o meu quarto, longe do vozerio, como faria qualquer
outro menino de 14 anos.
FOTO 5 – Meu irmão Olímpio Souto ouvindo um disco de Jane Froman.
FOTO 6 – Minha irmã Ivone Barbosa Souto em nossa sala (Ivone Souto da Rosa após casar-se). Era o tempo dos vestidos rodados.
FOTO 7 – Eu, Francisco Souto Neto, aos 13 ou 14 anos. Sim, naquele tempo meninos usavam terno e gravata em casa.
Alguns dias depois, li a coluna
“Nossa Sociedade”, que Dino publicava no Diário do Paraná, de Curitiba. O
cronista referia-se à festa dos Sávio e mencionava meus irmãos Olímpio e Ivone.
Na primeira das fotografias ali publicadas, via-se o próprio Dino Almeida entre
Bernardo Sávio Filho e Janguta Maia seguido de André Fatuch.
FOTO 8 – Coluna "Nossa Sociedade", assinada por Dino Almeida no jornal Diário do Paraná, de Curitiba. Edição de 1.4.1958.
Lembro-me de que, entusiasmado com o
sucesso de Fadlo Auak e Dino Almeida, tive vontade de também escrever para
jornais. Meu pai aconselhou-me a “esperar por mais algum tempo” até que eu
tivesse um melhor domínio do idioma.
No ano seguinte Fadlo Auak cedeu a
sua coluna “Cortina de Seda” para uma misteriosa Belinda, cuja identidade
ninguém conhecia. Como Belinda se mostrava inovadora, eu resolvi ousar. Arrisquei:
escondido do meu pai, escrevi uma carta a Belinda oferecendo colaboração e
assinei o pseudônimo de “Mister X”. Para mim não seria difícil escrever sobre o
hight society, porque bastava ouvir
as novidades que os amigos dos meus irmãos, reunidos na nossa sala, comentavam.
Não revelei a Belinda a minha identidade, porque eu era ainda um garoto, e se ela
soubesse disso, certamente não se interessaria em ter, dentro da sua coluna de
tamanho prestígio, a colaboração de um menino inexperiente. Fiz isto sem
que ninguém soubesse. Para minha surpresa, Belinda aceitou a colaboração e
publicou as notinhas que lhe enviei. As minhas notícias dentro da Cortina de
Seda passaram a levar o subtítulo “Mexericos de Mister X”. Por incrível que
pareça, Mister X fez sucesso. No domingo, jornal aberto nas mãos do meu irmão,
ouvi-o dizer à nossa irmã: “Veja, agora há um tal Mister X fazendo fofocas na
Cortina de Seda”... e eu senti um frio na barriga. Mas esta já é outra história.
O episódio de minha entrada no jornalismo, influenciado por Fadlo Auak e Dino
Almeida, ficou registrado na imprensa, como se vê na coluna abaixo, publicada
por Belinda em 1959:
FOTO 9 – No segundo semestre de 1959, a misteriosa Belinda passa a assinar a Cortina de Seda (Jornal da Manhã, Ponta Grossa) no lugar de Fadlo Auak. E ganha um colaborador, também misterioso, que assina... Mister X. Quem seria Mister X?
Voltemos ao Dino Almeida, muitos anos
após os acontecimentos acima narrados.
Dino Almeida nas décadas de 80 e 90
Meu pai faleceu na primeira metade da
década de 60 e eu ingressei no Banestado por concurso, no cargo de escriturário
na agência local, onde permaneci durante cerca de dez anos. No fim da década de
70 passei em concurso interno para o cargo de inspetor, e durante o Governo
Canet, em Curitiba, assumi o cargo de confiança de assessor de diretor. Entre
as décadas de 80 e 90 ascendi aos cargos de assessor da presidência do
Banestado e assessor para assuntos de cultura. Meu envolvimento nos projetos
culturais do Banestado, onde criei e consolidei um vasto e abrangente Programa
de Cultura, começou a ser notado pelos jornalistas de Curitiba, que compareciam
a eventos por mim dirigidos, tais como exposições de arte, lançamentos de
livros, e atividades congêneres. Numa dessas ocasiões fui “apresentado” ao Dino
Almeida. Achei desnecessário dizer que já o conhecia desde sua visita à minha
casa paterna em Ponta Grossa. Sempre gentil e simpático, tirou uma fotografia
minha com alguns dos presentes (ele andava com uma pequena câmera fotográfica
no bolso), que atenciosamente publicou em sua prestigiosa coluna. Nascia ali
uma amizade entre nós.
Comentava-se que a coluna social de
Dino Almeida fazia aumentar a tiragem diária do jornal. Ele era boníssimo e
envolveu-se em inúmeros casos de filantropia. Eleito vereador, teve uma atuação
destacada na Câmara Municipal de Curitiba, voltada para as pessoas que
precisavam de apoio e atenção. Foi um bom vereador e deixou sua marca na
história da cidade. Hoje existe um prêmio com o seu nome, que homenageia
profissionais de imprensa que se destacam em suas atividades.
Algumas pessoas diziam que Dino
Almeida cobrava para mencionar nomes em sua coluna. Nunca vivi, nem conheci
alguém que tivesse passado por essa experiência. Ele mencionou meu nome
inúmeras ocasiões ao longo de muitos anos, sempre de maneira elogiosa, dezenas de
vezes com minha fotografia. Jamais falou em cobrança. A propósito, tive com
Dino uma experiência memorável, que ficou como um exemplo da honestidade e
seriedade do meu amigo colunista. Ocorreu o seguinte:
“Gente que é notícia”, por Dino Almeida
Desde o ano de 1986 eu vinha tendo
sérios desentendimentos com o Cemitério São Francisco de Paula, no Rio de
Janeiro, conhecido como Cemitério do Catumbi, porque lá estão sepultados meus
trisavós, o Visconde e a Viscondessa de Souto, e uma favela avançava pelos
fundos do cemitério, onde se localiza o setor histórico da necrópole, e tinham
sido construídos barracos sobre vários túmulos, dentre os quais o de Theóphilo
Otoni. Foram tantos absurdos que ali aconteciam, que busquei socorro na
imprensa carioca. O Jornal do Brasil foi o mais atencioso de todos, porque
mandou uma equipe de repórteres ao cemitério, estes atestaram a veracidade da
minha denúncia, e dedicaram meia página ao que foi chamado de “Escândalo do
Catumbi”. Em Curitiba, o jornalista Aramis Millarch, que lia o Jornal do
Brasil, tomou conhecimento e passou a publicar na sua coluna “Tabloide”, do
jornal O Estado do Paraná, vários artigos de apoio à minha luta pela
moralização do cemitério. Dino Almeida, que então já me conhecia bem, ligou-me
dizendo-me que queria publicar esse assunto num local de destaque dentro da sua
coluna na Gazeta do Povo, que se chamava “GENTE QUE É NOTÍCIA”. Ele colheu
informações comigo, com Aramis e com o próprio Jornal do Brasil, e fez um belo
trabalho que muito me sensibilizou.
FOTO 10 – Francisco Souto Neto no
quadro “Gente que é notícia” da coluna de Dino Almeida (Gazeta do Povo de 24.5.1987)
Fui ao seu escritório para
agradecer-lhe pessoalmente. Um tanto preocupado com o tempo que ele dispendeu
nas pesquisas e com o espaço que usou para divulgar a notícia, eu me senti um
pouco desconfortável e achei que deveria perguntar-lhe se ele costumava cobrar
em casos como aquele. Sua resposta ficou gravada na minha memória: “Não, Souto.
Isto é notícia. É diferente de pessoas que querem aparecer sem nenhum motivo. Você
não me deve absolutamente nada. Somente a sua amizade”.
Nadyegge Almeida, esposa de Dino,
foi-me apresentada pela fotojornalista Alice Varajão, na Galeria de Arte
Banestado. Anos depois, no começo da década de 90, Nadyegge, então diretora do
Museu de Arte Contemporânea, e Marisa Villela, diretora do Museu da Imagem e do
Som, me convidaram a participar da primeira diretoria da Associação de Amigos
dos Museus (depois Sociedade de Amigos dos Museus) de Curitiba, cuja primeira presidenta
foi Lylian Vargas.
Ao final da sua gestão, Lylian Vargas transferiu a presidência para Dino Almeida. Eu prosseguia com o cargo de diretor-secretário da instituição. As fotos abaixo registram alguns momentos da tomada de posse da nova diretoria, e alguns dos convidados à solenidade.
FOTO 11 – Reunião de trabalho da
Sociedade de Amigos dos Museus, no Museu de Arte Contemporânea. Na foto: João
Henrique Amaral, Nadyegge Almeida, Francisco Souto Neto, Lylian Vargas e
Rodrigo Wagner de Souza.
FOTO 12 – Para acomodar as
fotografias nos espaços de sua coluna, Dino Almeida as recortava com uma tesoura, conforme fosse necessário.
Ao final da sua gestão, Lylian Vargas transferiu a presidência para Dino Almeida. Eu prosseguia com o cargo de diretor-secretário da instituição. As fotos abaixo registram alguns momentos da tomada de posse da nova diretoria, e alguns dos convidados à solenidade.
FOTO 13 – Em novembro de 1993 Dino Almeida
assume a presidência da Sociedade de Amigos dos Museus. Na foto, toda a nova
diretoria: Mauri Rodrigues da Cruz, Nelson Ferri, Lylian Vargas, Dino Almeida, Carlos Spíndola Schrega, Francisco Souto Neto (discursando ao microfone), João Henrique Amaral, Moisés Paciornik e Jair Mendes.
FOTO 14 – Dino Almeida, o novo
presidente da Sociedade de Amigos dos Museus, seguido da ex-presidenta Lylian
Vargas, Carlos Espíndola Schrega e Francisco Souto Neto (diretores).
FOTO 15 – Discurso de posse de Dino
Almeida. Atrás aparecem Lylian Vargas (que passou a conselheira da instituição),
Francisco Souto Neto (diretor-secretário), João Henrique Amaral (conselheiro) e
Moisés Paciornik (vice-presidente cultural).
FOTO 16 – Marisa Villela, Francisco
Souto Neto, Lylian Vargas e Regina Tizzot.
FOTO 17 – Nely Almeida, Francisco
Souto Neto, Anita Zippin e Jair César.
Praticamente todos os colunistas e
também as redações de todos os jornais de Curitiba noticiavam. Abaixo, exemplos
de apenas três colunas:
FOTO 18 – Coluna de Mary Schaffer.
FOTO 19 – Coluna de Alcy Ramalho
Filho.
FOTO 20 – Coluna de Nemécio Muller.
Tive então o prazer de trabalhar com Dino
Almeida como seu par de diretoria, naquela causa que exercíamos por puro
diletantismo, objetivando nada mais do que prestar apoio ao Museu de Arte
Contemporânea, Museu da Imagem e do Som e Museu Paranaense. Dino Almeida, como
sempre, trabalhava em prol da cultura do Paraná, sem nada receber em troca.
(Conclui na 2ª
Parte – Final: “Dino Almeida e sua Caiobá,
a Divina: histórias da crônica social”).
Veja clicando este link:
-o-
Veja clicando este link:
Parabéns pelo texto ... Fico feliz de conhecer mais um pouco de nossa História ....
ResponderExcluirCaríssimo amigo Celso Parubocz, muito obrigado. Um grande abraço.
ExcluirBela apresentação de uma página do livro de memórias memorável.
ResponderExcluirParabéns, Francisco. É importante conservar a memória de um povo. Vc colabora para preservar a memória de uma época preciosa, em Ponta grossa e Curitiba. O destaque a Dino Almeida é merecido. Foi o mais famoso cronista (colunista) social do Paraná. A título de colaboração, minúscula e despretenciosa, acrescento que Dino Almeida possuía um programa semanal na Rádio Colombo, de Curitiba, da rede dos Diários e Emissoras Associadas, em 1960 (trabalhei lá nesse ano - então não sei dizer quanto aos anos anteriores e posteriores).
ResponderExcluirCaro NewtonC, obrigado por ter lido e pelas palavras de estímulo. Grato também pela colaboração, muito válida para enriquecer as informações aos futuros pesquisadores do tema.
ExcluirGostei de saber que você trabalhou na Rádio Colombo. Por falar em Diários e Emissoras Associados, acho que você vai gostar do meu artigo cujo link vou anexar abaixo. Refere-se à inauguração da TV Tupi em São Paulo, que pertencia ao Assis Chateubriand, o dono dos Diários Associados. No contexto do meu artigo, anexei um filme de 24 segundos, o único que existe da inauguração da TV Tupi. Chateaubriand chamou para apresentar o primeiro programa, no dia da inauguração, o radialista que era o mais famoso de São Paulo, Homero Silva (meu tio, que era casado com uma irmã do meu pai). Homero Silva tornou-se, assim, o primeiro rosto aparecer na tela de televisão em toda a América Latina. Aí vai o link; espero que goste:
http://fsoutone.blogspot.com.br/2016/09/homero-silva-inaugura-televisao-no.html
Senti falta da minha Amiga Juril Carnasciali . Bons tempos Francisco, eu fazia um roteiro para poder comparecer à todos os bailes de indicação da Glamour Girl, cada Clube elegia a sua, lembro bem da eleição da Liliana Vargas foi uma festa lindíssima.Quase todos já se foram.. ficamos nós e a memória deles. Obrigado por não deixar que desapareçam simplesmente.
ResponderExcluirEnaira Vaz, muito obrigado por ter escrito. De fato, a minha querida e saudosa amiga Dona Juril não está mencionada no meu artigo acima, mas está inúmeras vezes outros dos meus seis blogs temáticos. Ela é inesquecível. Os eventos do Dino serão sempre lembrados. É uma pena que na internet haja tão poucas referências ao Dino Almeida e à importância que ele teve na vida social e empresarial do Paraná. Lembrando-nos dele, e comentando (como você generosamente acaba de fazer) é um meio de trazê-lo de volta à luz. Um grande abraço.
ExcluirCara Enaira, ao responder-lhe acima, pulei uma palavra no meu texto. Onde escrevi "mas está inúmeras vezes outros dos meus seis blogs temáticos", leia "mas está inúmeras vezes EM outros dos meus seis blogs temáticos". Obrigado.
ResponderExcluir